O que Toda Mãe de Criança com TDAH Precisa Saber para Apoiar seu Filho

Receber o diagnóstico de Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) em uma criança pode trazer uma mistura de emoções para as mães: preocupação, alívio por finalmente ter respostas e o desejo de fazer o melhor para apoiar o filho. Ser mãe de uma criança com TDAH exige paciência, amor incondicional e um arsenal de estratégias práticas para lidar com os desafios diários. Neste artigo, vamos explorar tudo o que uma mãe precisa saber para apoiar seu filho com TDAH, desde entender o transtorno até criar um ambiente acolhedor e promover o desenvolvimento da criança. 1. O que é o TDAH? O TDAH é um transtorno neurodesenvolvimental que afeta crianças em diversas áreas, incluindo atenção, comportamento e regulação emocional. Ele é caracterizado por três principais sintomas: Desatenção: Dificuldade em manter o foco, seguir instruções e concluir tarefas. Hiperatividade: Necessidade constante de movimento, mesmo em situações que exigem calma. Impulsividade: Agir sem pensar nas cons...

Diagnóstico de TDAH em crianças

O diagnóstico do Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) em crianças é um processo que envolve uma avaliação clínica cuidadosa, geralmente feita por um médico especialista, como um pediatra, psiquiatra infantil ou neurologista. O diagnóstico não é baseado em um único teste, mas sim em uma análise abrangente do comportamento da criança, que envolve critérios clínicos, observações e informações de diversas fontes.

Aqui estão os principais passos no processo de diagnóstico do TDAH em crianças:

1. Avaliação dos sintomas

Para o diagnóstico de TDAH, a criança deve apresentar um conjunto específico de sintomas. Esses sintomas são divididos em duas categorias principais:

  • Desatenção: A criança tem dificuldade em prestar atenção, é desorganizada, esquece de coisas, comete erros por descuido e parece não ouvir quando se fala diretamente com ela.
  • Hiperatividade/Impulsividade: A criança é muito inquieta, tem dificuldade em ficar sentada, fala excessivamente, interrompe ou se intromete em conversas e atividades.

Esses sintomas precisam:

  • Estar presentes por pelo menos 6 meses.
  • Ser incompatíveis com o nível de desenvolvimento da criança.
  • Causar impacto significativo em pelo menos dois ambientes, como escola e casa.

2. Critérios do DSM-5

O diagnóstico de TDAH segue os critérios do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5). Para ser diagnosticada, a criança deve apresentar:

  • Seis ou mais sintomas de desatenção e/ou hiperatividade/impulsividade (para crianças de até 16 anos).
  • Esses sintomas devem ter começado antes dos 12 anos de idade.
  • Os sintomas devem estar presentes em dois ou mais contextos (por exemplo, casa e escola).
  • Os sintomas devem causar um impacto significativo na vida social, acadêmica ou ocupacional da criança.

3. Observação direta do comportamento

O profissional pode realizar observações diretas do comportamento da criança em diferentes ambientes (escola, casa, em interações sociais) ou analisar relatos de pais e professores para identificar padrões de comportamento indicativos de TDAH.

4. Questionários e escalas de avaliação

Existem questionários e escalas padronizadas que são aplicadas aos pais, professores e cuidadores para obter um panorama mais detalhado dos comportamentos da criança. Alguns exemplos incluem:

  • Escala de Conners (para pais e professores).
  • SNAP-IV (Swanson, Nolan and Pelham Questionnaire).
  • CBCL (Child Behavior Checklist).

Esses instrumentos ajudam a comparar o comportamento da criança com o de outras crianças da mesma faixa etária.

5. Histórico clínico detalhado

Um dos passos mais importantes é a coleta de um histórico médico e familiar detalhado. O profissional de saúde investigará:

  • O desenvolvimento neurológico, cognitivo e motor da criança.
  • Presença de outros problemas de saúde ou condições coexistentes (como transtornos de ansiedade, depressão, distúrbios do sono ou dificuldades de aprendizagem).
  • Possíveis fatores familiares, ambientais ou emocionais que possam estar afetando o comportamento.

6. Avaliação psicopedagógica ou neuropsicológica

Em alguns casos, pode ser solicitada uma avaliação com psicopedagogos ou neuropsicólogos. Esses profissionais realizam testes cognitivos, de atenção, memória e aprendizado para identificar áreas específicas de dificuldade e para diferenciar o TDAH de outras condições que podem ter sintomas semelhantes, como transtornos de aprendizagem.

7. Descartar outras causas

O diagnóstico de TDAH só pode ser confirmado após a exclusão de outras condições médicas ou psicológicas que possam explicar os sintomas, como:

  • Problemas de visão ou audição.
  • Ansiedade ou depressão.
  • Distúrbios do sono.
  • Problemas familiares ou emocionais.

8. Entrevista com a criança

Em alguns casos, a própria criança pode ser entrevistada, dependendo da sua idade e capacidade de verbalizar seus sentimentos e comportamentos. Isso ajuda a obter uma perspectiva direta sobre suas dificuldades.

9. Acompanhamento contínuo

O diagnóstico de TDAH é feito com cautela, pois envolve observar o comportamento ao longo do tempo. Em algumas situações, o profissional de saúde pode acompanhar a criança por um período para ver se os sintomas persistem em diferentes fases de desenvolvimento.

Considerações finais

O diagnóstico de TDAH deve ser sempre realizado por um profissional de saúde especializado. É importante ressaltar que, além de identificar o transtorno, o diagnóstico precoce permite que as intervenções adequadas sejam implementadas, incluindo estratégias educacionais, comportamentais e, em alguns casos, medicamentosas.

Conteúdo produzido com a ajuda do IA ChatGPT e finalizado por Renata Sato, em Janeiro de 2025.

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